terça-feira, dezembro 27, 2005

INDICAÇÕES, MCR, GREEN DAY, MUSE, ETC...

Indicações:

Muse - Origin of Symmetry (2001)














Muse - Absolution (2003)














Franz Ferdinand - You could have it so much better (2005)












The Strokes - First impressions of earth (2006)














Videografia Muse
Muse Glastonbury 2004


Créditos: indiebr

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B-SIDES MY CHEMICAL ROMANCE:

I never told you what I do for a living

Shut Up and Play (Live in Cleveland, OH)

Song 2 (Blur Cover)


GREEN DAY:

Good Riddance (Time Of Your Life) (Acoustic Live)

Brain Stew (The Godzilla Remix) Godzilla Soundtrack

Blitzkrieg Bop (Ramones Live Cover)

The Isley Brothers - Shout
*música original, que o Green Day fez a cover no show lançado no DVD+CD "Bullet In A Bible"

SINGLES MUSE:

Capas

01 Maxi single Uno
jimmy kane
forced in
agitated
pink ego box

02 Single Cave
Cave (remix)
host
coma

03 Single Muscle Museum
jimmy kane
muscle museum (acoustic)
pink ego box
Con-Science

04 Single Sunburn
Ashamed
Yes Please

05 Single Unintended

06 Muscle Museum (USA)

07 Single plug in baby
Nature_1
Executior Commentary
Spiral Static
Bedroom Acoustics

08 Single new born
Shrinking Universe
Piano Thing
Map Of Your Head
New Born (Paul Oakenfold)

09 Single bliss
hyper chondriac music

10 Single Hyper Music - Feeling Good
Please, Please, Please, Let Me Get What I Want

11 Maxi single Dead star-In your world
Dead Star
In Your World
Futurism
can't take my eyes off you
dead star (instrumental version)

12 Single Stockholm Syndrome

13 Single Time is running out
the groove

14 Single Hysteria
eternally missed

15 Single Sing for absolution
fury

16 Single Butterflies and hurricanes
butterflies and hurricanes (remix with additional guitar)
sing for absolution (radio 2 acoustic performance)

17 Outros
House Of The Rising Sun (Encontrada no disco "1 Love")

Mais informações: Microcuts

Faltam algumas músicas, assim que eu for achando elas, vou arrumando os links aqui.
Antes que falem, sim, tem um post desse no indiebr, mas são só alguns singles, e eu ja estava subindo algumas músicas, entao aproveitei a deixa.
Palmeirenses, santistas e corinthianos que me perdoem, mas não posso deixar de colocar isso:

Hino do São Paulo

Ultraje a Rigor - Hino do São Paulo


Perdi os links do pocketwatch. Vou escrever um texto, e subir as musicas de novo, e estou arrumando os links que estão com problema nos posts anteriores.
Sem mais, um ótimo 2006 a todos. =)

sexta-feira, dezembro 16, 2005

AUDIOSLAVE LIVE IN CUBA

Para se entender a história da formação do Audioslave, é preciso falar de duas bandas de peso no cenário do rock: Rage Against The Machine e Soungarden. Zack de la Rocha, o vocalista do Rage Against the Machine deixou a banda em outubro de 2000 para seguir carreira solo, ao passo que os três integrantes remanescentes partiam para a busca de um novo vocalista. O futuro do Rage Against the Machine era incerto quando Tom Morello (guitarra), Tim Commerford (baixo) e Brad Wilk (bateria) receberam o vocalista Chris Cornell (ex-Soundgarden) para um ensaio.Cornell vinha de uma bem sucedida carreira no Soundgarden nos anos 90 e já havia lançado um álbum solo, “Euphoria Morning”, em 1999. O entrosamentoentre os ex-Rage Against the Machine e o ex-Soundgarden superou as expectativas de todos. Os músicos tinham contratos em vigor com duas grandes gravadoras, mas um acordo raro na indústria fonográfica, permitiu aos músicos seguir com seu projeto.Em março de 2002, a nova banda anunciou sua participação no Ozzfest, o maior festival itinerante de rock dos EUA, promovido pelo veterano Ozzy Osbourne. No entanto, com tudo definido, datas e horários dos shows, Chris Cornell anuncia sua saída da banda. Mas a gravadora Epic continuou anunciando que o disco seria lançado e em pouco tempo Cornell estava de volta, para ficar. No início o projeto foi batizado Civilian, no entanto já existia uma banda com esse nome e foi preciso procurar outro. Chris Cornell sugeriu Audioslave e todos concordaram. Também já existia um Audioslave. Desta vez um acordo financeiro permitiu que o novo grupo passasse definitivamente a se chamar Audioslave.O álbum de estréia, “Audioslave”, chegou às lojas em novembro de 2002 e vem fazendo sucesso desde então, ganhando disco de ouro pela venda de 500 mil cópias. A estréia do grupo nos palcos foi no famoso programa norte-americano Late Show with David Letterman. A banda passou boa parte de 2003 excursionando para divulgar o álbum e preparando novo trabalho.Depois do lançamento do disco debut a banda mostrou que continuava firme e forte no cenário musical e colocou nas lojas o álbum “Out Of Exile”, segundo da carreira. O material mais uma vez contou com a produção de Rick Rubin, que trabalhou ao lado do grupo no disco de estréia, e tem como principais destaques faixas como “The Curse”, “Doesn't Remind Me” e “Your Time Has Come”. Com dois discos lançados no mercado, o Audioslave apresentou ao público o primeiro DVD da carreira, em 2005. Batizado de “Audioslave Live in Cuba” o material é fruto de um registro de uma apresentação da banda na praça do Anti-Imperialismo, em Havana e traz, além de faixas ao vivo, um documentário sobre a passagem do grupo pelo país.

Fonte: Rock Online


AUDIOSLAVE LIVE IN CUBA (Audio do DVD)

00 - covers

01 - Set it off

02 - Your Time has Come

03 - Like a Stone

04 - Spoonman

05 - The Worm

06 - Gasoline

07 - Heavens Dead

08 - Doesn´t Remind Me

09 - Be Yourself

10 - bulls on parade - sleep now in the fire

11 - Out Of Exile

12 - Outshined

13 - Shadow on the Sun

14 - Black Hole Sun

15 - I Am The Highway

16 - Show me How to live

17 - Cochise

Obs: Créditos para Gustavo Lobato por ter mandado as músicas para nós.



NEWS:
Era uma vez: Stones no Rio, U2 em São Paulo...

Enquanto os Stones tocam só no Rio no dia 18 de fevereiro, o U2 deve tocar só em São Paulo.
As datas já foram definidas e a banda do Bono toca no Morumbi dias 20 e 21.
A banda de abertura ainda não foi confirmada mas o que se sabe é que, no Chile, vai ser o Franz Ferdinand.
por aqui, a gente fica só torcendo pra rolar o mesmo.
Além dos shows, o Bono quer se encontrar com o presidente Lula e conhecer melhor o projeto Fome Zero.

Enquanto isso, no México, os caras do U2 quebraram recorde! Eles venderam 60 mil ingressos em apenas 4 horas.
Acabou tudo!
E detalhe: o show na terra da tequila só rola no dia 15 de fevereiro.

Por isso, o U2 vai fazer um show extra pros mexicanos!

Fonte: 89FM.com.br


48ª Premiação Anual do Grammy

Saiu, no dia 1º de Dezembro de 2005, a lista dos indicados para o Grammy 2006. Mais uma vez, o U2 é uma das principais atrações da festa, com 6 indicações.
O Foo Fighters, aparece com 5 indicações por seu ultimo álbum, In Your Honor, enquanto os escoceses do Franz Ferdinand e a dupla americana The White Stripes aparecem com 2 indicações.
A grande surpresa (por ter tido 6 indicações) e ao mesmo decepção (por ter levado apenas a de melhor disco, pelo American Idiot) de 2005, o Green Day, aparece com apenas 1 indicação, assim como o System Of A Down e o Queens Of The Stone Age.
A lista completa pode ser conferida no site do Grammy.

U2:
- Álbum do Ano (How To Dismantle An Atomic Bomb)
- Música do Ano (Sometimes You Can't Make It On Your Own)
- Melhor Performance Pop (Por um Duo ou Grupo com vocal) (Sometimes You Can't Make It On Your Own)
- Melhor Música de Rock (City Of Blinding Lights)
- Melhor Álbum de Rock (How To Dismantle An Atomic Bomb)
- Produtor do Ano: Steve Lillywhite (How To Dismantle An Atomic Bomb - U2)

Green Day:
- Gravação do Ano (Boulevard Of Broken Dreams)

Foo Fighters:
-Melhor Colaboração/participação Pop com Vocais (Pela música "Virginia Moon" com participação de Norah Jones)
- Melhor Performance de Rock (Por um Duo ou Grupo com vocal) (Best Of You)
- Melhor Música de Rock (Best Of You)
- Melhor Álbum de Rock (In Your Honor)
- Melhor Produção (De Álbum instrumentais ou com Vocais) (In Your Honor)

The White Stripes:
- Melhor Performance Pop (Por um Duo ou Grupo com vocal) (My Doorbell)
- Melhor Álbum Alternativo (Get Behind Me Satan)

Franz Ferdinand:
- Melhor Performance Pop (Por um Duo ou Grupo com vocal) (Do You Want To)
- Melhor Álbum Alternativo (You Could Have It So Much Better)

System Of A Down:
- Melhor Performance de Hard Rock (B.Y.O.B.)

Queens Of The Stone Age:
- Melhor Performance de Hard Rock (Little Sister)

Nine Inch Nails:
- Melhor Performance de Hard Rock (The Hand That Feeds)

Coldplay:
- Melhor Performance de Rock (Por um Duo ou Grupo com vocal) (Speed Of Sound)
- Melhor Música de Rock (Speed Of Sound)
- Melhor Álbum de Rock (X&Y)

Audioslave:
- Melhor Performance de Hard Rock (Doesn't Remind Me)

Weezer:
- Melhor Música de Rock (Beverly Hills)

quinta-feira, dezembro 08, 2005

REVIEWS DE CDs


GREEN DAY - BULLET IN A BIBLE (CD+DVD)

Como é bom ver e ouvir uma das melhores bandas da atualidade fazendo boa musica ao vivo. De uma banda punk que costumava tocar em lugares como o CBGB's de Nova York, o Green Day torna-se uma banda madura e politizada que lota estádios tão facilmente quanto o U2. Assim, podemos dizer que esse DVD/CD é indispensável para qualquer um que queira ver uma grande banda em seu melhor momento desde que estourou para o mundo com o já clássico "Dookie". No show gravado no Milton Keynes National Bowl, Reino Unido, em 18 e 19 de Junho de 2005, a banda apresenta-se para o que os próprios integrantes dizem ser "o maior show de punk rock da historia". Com um setlist de aproximadamente 20 músicas em cada noite, a banda preferiu utilizar apenas 14 no disco, utilizando cenas de bastidores e entrevistas ao final de cada música no DVD. Dirigido por Samuel Bayer (diretor de todos os clipes do American Idiot, e também do filme que está em fase de pré-produção), temos um DVD que mostra toda a energia da banda ao vivo, e também cenas de bastidores que mostras coisas divertidas e até algumas emocionantes, como na cena em que o baixista Mike Dirnt, diz a respeito do nervosismo que sente antes de cada show, embora as pessoas não acreditem nisso, pois estão há muitos anos na estrada. Assim, não apenas para mostrar o que a banda é capaz de fazer ao vivo, mas também para mostrar que são pessoas como qualquer outra.
O disco começa já com a "trinca" de apresentação do disco "American Idiot" (ao todo são 7 das 13 musicas do AI incluídas no disco). A faixa título, seguida por "Jesus Of Suburbia" e "Holiday" (apresentada por Billie Joe como "não uma musica anti-americana, e sim uma musica anti-guerra"), mostram logo de cara a vontade da banda em mostrar sua energia. Logo a seguir temos a bela "Are We The Waiting" seguida de "St. Jimmy" (provávelmente o próximo single), para logo depois sair um pouco da fase AI e agradar a antigos fãs da banda, com a seqüência "Longview" (do disco "Dookie" de 1994), "Hitchin' a Ride" (do disco "Nimrod" de 1997 ), "Brain Stew" (do disco "Insomniac" de 1995), e "Basket Case" (também do "Dookie"), levando o ouvinte a querer outros clássicos que não foram incluídos como "She" e "Welcome to Paradise" (ambos do Dookie). O disco continua e entra em um clima de descontração total, com a divertida "King For a Day"(também do "Nimrod") emendada com a cover de "Shout" da banda "The Isley's Brothers" e de "Always Look on the Bright Side of Life", musica de Eric Idle apresentada originalmente no filme "A vida de Brian" do Monty Python. Então o clima acalma um pouco com a introdução de "Wake me Up When September Ends", na qual Billie Canta o trecho de introdução da música "Letterbomb" ("Nobody likes you, everyone left you, They're all out without you, Having fun" - trecho esse que também faz parte da faixa "The Death of St. Jimmy", também do AI), acompanhado em uníssono pela platéia. Assim, com o fim chegando, vemos a já clássica "Minority" (do disco "Warning" de 2000), seguida de "Boulevard Of Broken Dreams", e fechando com um Billie Joe emocionado cantando a balada "Good Riddance (Time Of Your Life)" (também do disco "Nimrod"), novamente acompanhado por aproximadamente 65.000 fãs presentes no show. O disco peca na falta de um encarte com mais informações e fotos, assim como o DVD peca na falta de extras ou dos clipes do disco American Idiot. Porém nada que tire o valor desse disco. O preço assusta um pouco (não o encontrei por menos de 50 reais), porém é um dinheirinho bem gasto nesse fim de ano, em se tratando de um DVD+CD do Green Day em sua melhor fase.
NIRVANA - SLIVER - THE BEST OF THE BOX
Se você não gosta de barulho e microfonias, logo de cara não recomendo que ouça Nirvana. Porém se você gosta da banda, precisará ser muito fã mesmo para ouvir esse disco. Não que o mesmo não seja bom, muito pelo contrário, afinal podemos ouvir Kurt e sua banda em suas performances mais inspiradas por parte de Kurt Cobain. Porém a qualidade do som é que não colabora. Por serem gravações caseiras, demos e ao vivo, gravadas em fitas k7, o que se ouve nesse disco são chiados... barulhos... microfonia...música. Sim, a musica de Kurt, feita para o mundo que havia criado para si mesmo.Disco esse que na verdade é uma coletânea dos três CDs incluídos na Box "With The Lights Out". Talvez uma forma de desculpar-se por não ter lançado a Box em todo o mundo (no Brasil só é possível encontrar a importada, por exemplo), ou mais uma forma de a gravadora lucrar com o espólio da banda. Porém é interessante ouvir a primeira demo da Fecal Matter (banda antecedente ao nirvana), tocando a clássica e nunca antes lançada versão de estúdio de "Spank Thru" (lançada apenas ao vivo no disco "From The Muddy Banks of The Wishkah" e na Box "With The Lights Out"), seguida da cover ao vivo "Heartbreaker" do Led Zeppelin. Assim, começam a aparecer as demos e versões ao vivo, com destaque para a famosa "Opinion", a versão original da clássica "Smells Like Teen Spirit", a demo caseira de "You Know You're Right" e a gravação original de "Heart Shaped-Box" (originalmente chamada "Heart Shaped-Coffin") gravada em um estúdio no Brasil, quando a banda se apresentou em terras tupininquins.
Um disco difícil de ser ouvido, mas interessante, independentemente de ser uma forma de ganhar dinheiro ou não, ou de ser um "pedido de desculpas" por parte da gravadora, afinal, o disco fala por si só. Com um encarte diferente e cheio de informações, é um disco para os fãs mais fiéis da banda. Item de certa forma dispensável, tanto para fãs quanto para leigos, mas uma alternativa para aqueles fãs que não possuem condições de comprar a Box importada. Um disco para o fã guardar junto com a coletânea "Nirvana" (aquela que só tem "You Know You're Right" de música nova), no fundo da estante, e continuar ouvindo o "Nevermind" ou o "In Utero".
Por Felipe Gomes
Hoje não vou colocar downloads. No próximo post vou colocar a Pocketwatch, demo do Dave Grohl. Estou elaborando o texto para colocá-lo aqui.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

CURITIBA ROCK CITY


Depois de 15 anos de espera, finalmente o Pearl Jam chega ao Brasil. O segundo show deles no país foi em Curitiba, com chegada triunfal pelo elevador das pedras e tudo.
De cara iniciaram os riffs de “Corduroy”, o que estremeceu o público. Em seguida já veio “Do the Evolution”, um hino da banda. Apesar de um set-list bem extenso, algumas músicas que os fãs queriam ouvir não entraram no set do show de Curitiba, como “Daughter”, “Wishlist”, “I Am Mine”, “Oceans” e outras.
Não suficiente terem feito um show fenomenal, os integrantes da banda esbanjaram carisma e reconhecimento para com os fãs. Vedder corre de lado a lado do palco, ameaça pular no público mas a distância até o pessoal é considerável, mas seria ainda maior, se o vocal não tivesse pedido à organização que tirasse as pedras da frente, pras pessoas ficarem mais perto. A apresentação teve direito até alguns passos de Michael Jackson por Eddie Vedder. Ou seria uma tentativa de samba?
Para que o público pudesse interagir com a banda, Eddie Vedder traz consigo algumas frases em português, que são lidas com uma certa dificuldade, pelo fato de nosso idioma ter um grau elevado de entendimento no exterior e também por ele estar um pouco embriagado pelo vinho que acompanhava as músicas.
Assim, os integrantes deixam o palco pela primeira vez, depois de executar a seqüência “Better Man” – “Black” – “Once” – “Porch”, para, instantes depois, o retorno apenas de Eddie Vedder ao palco, para o solo de ‘’Last Kiss’’, que quebra o clima eufórico por alguns momentos e dá lugar à emoção e até choro da parte de algumas fãs.
Logo depois vieram os três pontos altos do primeiro bis, claro sem esquecer de Jeremy: a cover dos Ramones, “I Believe in Miracles” e “Kick ou the Jam” (MC5 Cover), com participação do Mudhoney, banda que abriu o espetáculo.
Encerrado o primeiro bis, o público inicia um coral de um trecho de ‘’Alive’’, uma das clássicas da banda. Enfim, eles retornam pela terceira e última vez ao palco, pra encerrar o que foi o melhor show da vida de muitas das pessoas que estiveram lá presentes, independentemente se são fãs que aguardaram esse momento por 15 anos ou os que são admiradores da banda há pouco tempo.
Após executarem ‘’Alive’’, parecia estar encerrada a apresentação, mas Eddie Vedder consulta novamente seus papéis com frases traduzidas pro português e menciona a história de um rapaz, que sofreu um acidente de automóvel em 2004, que está se recuperando.
O rapaz chama-se Leandro, é veterinário e recebeu o maior presente de sua vida: receber uma homenagem de seus ídolos: “Yellow Ledbetter” encerrando com chave de ouro a apresentação em Curitiba, fazendo de Curitiba uma referência ainda maior em receber shows de grande porte com este, quem sabe assim despertando interesse em outras bandas grandes.
Por Osvaldo Polak
MP3
Hoje resolvi colocar os b-sides do "In Your Honor" do Foo Fighters. As acústicas não me agradaram tanto quanto as "normais", pelo menos nos b-sides. Destaque para "FFL", "World" e "I Feel Free".

segunda-feira, novembro 28, 2005

PROBOT



Se você pensa que ao ouvir esse disco, vai ouvir riffs e refrões do tipo de "Learn To Fly", vai então se decepcionar. O Probot não é apenas mais um projeto daquele carinha que tocava bateria no Nirvana, muito menos uma demo do vocalista e guitarrista do Foo Fighters. Esse disco é acima de tudo, um tributo às grandes bandas de metal underground dos anos 80. Entre elas, Motorhead, Voivod, Sepultura e Venom.


Disco que, na verdade surgiu quando Grohl estava compondo umas coisas mais pesadas, que nao seriam para os Foos. Daí surgiu a idéia do Probot. Grohl escolheu seus heróis do metal oitentista. Contando com lendas como Lemmy, Snake, Wino e o brasileiro Max Cavalera, Grohl deixou de lado nomes importantes do metal na época, porém que tirariam seu contexto underground, como por exemplo, Ozzy Osbourne.

Depois de três anos de composição, produção, gravação e muitas encomendas (nem todas as gravações foram feitas juntas) via Fedex, Grohl finalmente conseguiu lançar seu ambicioso projeto. Depois de gravar a trilha de um filme dos Beatles (Backbeat), compor a trilha do filme "Touch", e gravar os discos do Queens Of The Stone Age, Cat Power, Tenacious D, Nine Inch Nails, Killing Joke, entre outras coisas, Grohl consegue mais uma vez surpreender a todos com um disco de metal, sem firulas nem aparatos tecnológicos, com Grohl compondo e gravando todas as músicas, apenas contando com a ajuda dos guitarristas Kim Thayil (Soundgarden) em duas músicas, e Matt Sweeney (Zwan, banda do Billy Corgan, aquele do Smashing Pumpkins) em uma música, além de Lemmy no baixo em "Shake Your Blood" e Wino nas guitarrras em "The Emerald Law".

Um disco no minimo curioso, afinal, ouvir Grohl fazendo algo diferente de seu Foo Fighters, fazendo um som mais pesado e ousado, como em seus tempos de Scream. Também pelo fato de Grohl ter enviado as músicas prontas para que cada vocalista pudesse escrever a letra e gravar. Assim como lançar o disco por uma gravadora alternativa, a Soutern Lord, e lançá-lo em uma tiragem especial em vinil com apenas 6.666 cópias.
Enfim, um disco memorável, que mostra mais uma das várias faces de Grohl. Um disco para ser ouvido e passado para que outras pessoas possam ver que ainda existem pessoas que buscam por fazer boa música, e mostrar de onde os "Linkin Park" e outras bandinhas medíocres retiraram vários de seus riffs.
Por Felipe Gomes



01.Centuries Of Sin feat. Cronos (Venom)

02.Red War feat. Max Cavalera (Soulfly, Sepultura)

03.Shake Your Blood feat. Lemmy (Motorhead)

04.Access Babylon feat. Mike Dean (COC)

05.Silent Spring feat. Kurt Brecht (DRI)

06.Ice Cold Man feat. Lee Dorrian (Cathedral, Napalm Death)

07.The Emerald Law feat. Wino(The Obsessed, The Hidden Hand, Place of Skulls)

08.Big Sky feat. Tom G. Warrior(Celtic Frost /Apollyon Sun)

09.Dictatorsaurus feat. Snake (Voivod)

10.My Tortured Soul feat. Eric Wagner (Trouble)

11.Sweet Dreams feat, King Diamond (Mercyful Fate) / BONUS TRACK: I Am The Warlock feat. Jack Black (Tenacious D)







>http://www.probot-music.com/

>http://www.southernlord.com/probot/

quinta-feira, novembro 24, 2005

silverchair


O silverchair não chegou a anunciar que tinha acabado, mas sumiu por quase 3 anos!
Nesse meio tempo, o vocal Daniel Johns criou o The Dissociatives, e o batera Ben Gillies formou o Tambalane.
Agora, o silverchair confirmou que está reunido, trabalhando em novas músicas, e deve fazer alguns shows no ano que vem.
O último show do silverchair – que marcou uma reunião super esperada pelos australianos – foi em janeiro, num festival pra ajudar as vítimas da tsunami.

Fonte: http://www.89fm.com.br/notas/?14408 (18/11/2005)

silverchair - Live At Rock In Rio 3 (21/01/2001)

01 – Israels Son

02 – Paint Pastel Princess

03 - Slave

04 – Pure Massacre

05 – Emotion Sickness

06 - Hollywood

07 - Ana´s Song (Open Fire)

08 - Miss You Love

09 - One Way Mule

10 - The Door

11 - Faultline

12 - Anthem For The Year 2000

13 - Freak

O Probot fica pra próxima..hehe...hoje é só...

Obs: o nome da banda é escrito com "s" minusculo mesmo. É "silverchair", e não "Silverchair".

74 Bandas

Essa imagem é muito legal...é um teste da Virgin..
na figura temos referências a nomes de 74 bandas...
achei 34 até agora...mas o teste é bem legal..
estou terminando de subir o probot...logo vou colocá-lo aqui...
enquanto isso..divirtam-se!!!
Obs: Coloquem suas respostas nos comentários! E a segunda imagem é menor, e tem uma parte que não tem na outra...boa sorte
(clique na imagem para vê-la ampliada)
(Valeu pra galera do Rock de Indio...os créditos são deles..hehe)
http://www.rockdeindio.blogspot.com/

quarta-feira, novembro 23, 2005

Soma!

Banda : SOMA
Formação : 2001
Localidade : Salvador, BA
Disco : Dramorama (EP)

01. Coma
02. Meu Dilema
03. Conversas & Rock 'n' Roll
04. Novo ou Velho
05. Dramorama



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Perplexidade & Rock'n'Roll
Formada no final de 2001, a Soma integra a nova safra de bandas de rock de Salvador: um cenário amplamente diversificado surgido à margem e à revelia da “ditadura axé” ainda presente na capital baiana. A música da banda expressa uma certa perplexidade de seus integrantes – Rafael Cavalcanti (voz, guitarra), Josh (guitarra), Rogério Alvarenga (baixo e voz) e Edu Markez (bateria) – diante do mundo. Mesclam-se, nas letras de Rafael, timidez, hesitação e um quê de melancolia, que chega perto, mas não se confunde com desesperança.
A Soma não se inclina para posicionamentos auto-destrutivos ou niilistas, evitando cair na armadilha que seria a imagem de artistas atormentados full time . Nada também de agressividade panfletária nem de pregações de cunho social. A assunção de desnorteamento existencial presente nas canções é, primordialmente, íntima... individual e, justamente por isso, passível de cativar jovens cientes dos matizes cinzentos do cotidiano. Apesar de o nome “Soma” fazer referência à droga homônima do livro Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley), o trabalho da banda demonstra uma clareza de intenções contrária ao embotamento gerado por tal aditivo químico.

A origem literária de seu nome dá a pista para a organização das canções da Soma como pequenas peças de ficção, conduzidas por guitarras em conflito, baixo e bateria agressivos, dinâmicas alternadas entre o suave e o nervoso, além de letras em português que tratam de sonhos, escapismo, solidão e amor. Comparações inevitáveis apontam uma filiação da música da Soma com o estilo pop-rock britânico popularizado na segunda metade dos anos 1990, o chamado brit-pop . A influência é realmente perceptível, especialmente em certos reflexos da atmosfera de um Radiohead ou na execução de guitarras à la Oasis. Contudo, pode-se pensar ainda em outros precedentes bem diferentes, como a boa sacada da Soma em inspirar-se na condução tocante de um Jeff Buckley, por exemplo.

Tais comentários não tiram os méritos próprios da banda Soma , cujo trabalho está voltado para a tradução permanente destas e de novas influências em composição com o aporte artístico pessoal de seus integrantes. Portanto, longe de se estar falando da reprodução de um estilo, afigura-se, no caso, uma sintonia entre jovens artistas geograficamente distantes, mas reagindo ao Zeitgeist , ao espírito de uma época com problemas e questões – inclusive existenciais – cada vez mais globalizados.
Entre 2002 e 2004, o amadurecimento da Soma se deu, como era esperado, através do contato com o público. Os shows se multiplicaram nos mais diversos espaços, fazendo a banda experimentar desde a amplidão de pátios e estacionamentos de faculdade até o clima introspectivo dos teatros e, principalmente, o inevitável burburinho de apertados bares de Salvador. A Soma tocou ainda em cidades do interior da Bahia e mesmo fora do estado, quando participou dos festivais London Burning (Rio de Janeiro) e Goiânia New Underground (Goiânia), ambos em 2002. No mesmo ano, a banda foi eleita Banda Indie Revelação do 2° Indie Destaque , votação promovida pelo selo carioca Midsummer Madness .

Embora seja uma legítima banda independente, a Soma conseguiu – com toda essa movimentação – chamar a atenção da mídia, o que acabou lhe rendendo matérias em TV, jornais, sites de música e revistas especializadas, além de execuções em rádio. Auxiliaram também neste processo dois EPs de gravação caseira: Eu, o Alien (lançado em 2002 pelo selo BigBross Records ) e Soma+Danteinferno , um split , isto é, um trabalho compartilhado com a banda uruguaia Danteinferno (lançado em 2003 pelo selo Music Box ).
A grande novidade da Soma em 2005 é o lançamento de um novo EP, chamado Dramorama . Desta vez, um registro em estúdio com a participação de toda a formação da banda (os primeiros EPs contaram com bases pré-gravadas de baixo e bateria). Produzido e gravado de forma totalmente independente, o disco apresenta cinco canções que formam, ao lado das performances ao vivo, o mais fiel retrato da fase atual da banda.

Sobre as canções de Dramorama :

1. Coma
Um bom exemplo de como uma canção pode se transformar com a intervenção de toda a banda: Coma nasceu super-melancólica e acabou ganhando uma sutil levada reggae (crédito de Duda e Roger) e um marcado contraste entre versos e refrãos. Trata-se da música do EP Dramorama com maior diversidade de elementos: guitarras criando atmosfera, guitarras nervosas, baixo marcado, baixo pesado e um trabalho de bateria variado. Tudo isso para falar de um personagem perdido procurando por uma saída fácil.

2. Meu Dilema
Meu Dilema não era para ser tão rock. A princípio, a melodia vocal seria inspirada livremente no estilo do cantor Andrew Bird. A letra da canção, no entanto, solicitou mais intensidade e o resultado final se tornou inevitável. A estrutura da música foge um pouco à fórmula tradicional “verso-refrão”, mas continua sendo bastante pop . Meu Dilema fala sobre os sentimentos de uma pessoa tímida, embora alguém com essa característica provavelmente não costume gritar – pelo menos, não em público – como se ouve no fim desta canção.

3 . Conversas & Rock'n'Roll
Conversas & Rock'n'Roll é talvez a música de estrutura mais linear do EP e pode-se dizer, portanto, a mais pop . O arranjo procura sublinhar um clima urbano, algo também pretendido pela linha vocal. A letra aborda a impessoalidade cotidiana dos relacionamentos.

4 . Novo ou Velho
Letras diretas (vide o refrão “ ainda não sei o que fazer ”) e arranjo idem nesta que é a canção de pegada mais rock'n'roll de todo o EP. O guitarrista-solo da Soma, Josh, costuma se divertir com o final da música, porque “ ele é todo instrumental, mas não tem absolutamente ninguém solando ”.

5. Dramorama
A canção que dá nome ao EP resume o disco inteiro, mas traz algo mais. A bateria soa como um rock dançante dos anos 1980 e a música culmina em um final mais solto e relaxado: até o ouvinte mais retraído pode ficar estimulado a dar uns saltinhos pra lá e pra cá. O coro final – há controvérsias se foi alcançado um resultado ao estilo de Michael Jackson ou mais próximo de Pink Floyd – é o mais inesperado elemento de todo EP, estando a serviço das palavras de ordem aqui: independência e liberdade.
Texto retirado do site Oficial da Banda.

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Vocal tímido, assim como as letras, também melancólicas, são características do 1° EP lançado pela banda.O som soa bem original, mas Não se surpreenda ao reparar algo que lembre Radiohead ou Gram.
Apenas uma dica : Ouça!

Site da banda com trechos das músicas e links para compra do disco :http://www.bandasoma.com.br/
Tem 2 videos, no formato RM, também.

sexta-feira, novembro 18, 2005

U2 - Datas Corretas

Uepa!

Bem, as datas corretas da Vertigo Tour 2006 do U2 (Segundo Folha Online) são :

12/2 - Monterrey, México
15-16/2 - México DF, Mexico
20-21/2 - São Paulo, Brasil
26/2 - Santiago, Chile
1-2/3 - Buenos Aires, Argentina, estádio do River

Rio ficou de fora, mas acredita-se que há uma data reservada para um show na Barra da Tijuca, na praia ;), com participação do nosso querido (?!), ministro da cultura, Gilberto Gil.

Mais sobre isso, você encontra aqui :
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult512u269.shtml

OKAY ?

segunda-feira, novembro 14, 2005

LUNA REMOTO

A Banda Luna Remoto vem com uma proposta de música diferente, seguindo
uma linha Indie/Power Pop de melodias fofas, letras viajadas e
instrumental trabalhado e dançante, tem em seus títulos exemplos como
"Quando as nuvens perguntam" e "O Estranho Vendedor de Sonhos".


Experimental sem perder o Pop. Pesado sem deixar de ser Doce.
Somos Lunáticos.


FOTOLOG:
http://www.fotolog.net/lunaremoto

ORKUT:
http://www.orkut.com/community.aspx?cmm=931917


MP3:
http://www.purevolume.com/lunaremoto
http://www.tramavirtual.com.br/luna_remoto
http://www.buscamp3.com.br/lunaremoto
ou nos links abaixo:

Barco Voador
Capitão Gelado
Desculpa, Eu Fugi
Lisa E Seu Quarto Escuro
O Estranho Vendedor De Sonhos
O Menino Que Fazia Cometas
Você Não Sabe Quanto Tempo Levou!

sábado, novembro 12, 2005

Propósito

Resolvi postar aqui para explicar o porque da criação desse site/blog.

Tudo começou quando tive a idéia de montar uma página onde eu colocaria todos os links de arquivos que eu estava subindo para compartilhar em algumas comunidades do orkut.

Daí, para não ficar uma coisa meio batida (ou seja, cópia do indiebr, e por aí vai), achei que somente downloads e comentários seriam meio vagos (não que o indiebr e os outros sejam vagos, muito pelo contrário...sou fã do indiebr..=P), porém achei que se tornaria um diferencial, um algo mais, colocar biografia das bandas, assim como resenhas, entre outras coisas.
Assim, ao começar a criação da página, recorri ao Gustavo para ajudar na parte de html, e o próprio se ofereceu para ajudar no site, e como ajuda nunca é demais, resolvemos criar um outro (no caso esse aqui), em que ambos seriam moderadores.

Assim, não apenas para compartilhar arquivos de video, ou bootlegs e discos que você nao encontrará com facilidade nas lojas, mas também com o intuito de trazer informações e biografias, entre outras coisas, para que possamos mostrar que muitas vezes, as coisas vão além das músicas, e também entender o contexto de cada disco, assim como informações sobre os músicos (e não fofocas). E também com o intuito de divulgar bandas novas, e raridades de musicos conhecidos, entre outras coisas que nós dois ouvimos.

Então, qualquer comentário, reclamação, dúvida, sugestão, ou se você tem uma banda ou toca sozinho e quer divulgar seu trabalho, entre em contato conosco através dos comentários abaixo ou então de nossos emails, para que possamos correr atrás do material pedido, ou analisar o material enviado para a divulgação.

Em breve pretendo não apenas pegar textos de outros sites e colar aqui, mas também escrever nossas próprias resenhas e comentários.
Sem mais, pretendo postar o Probot ou algum disco do Kyuss nesse feriado.
E também agradecemos ao indiebr e ao DMBrasil por nos ajudar na divulgação.


Pra ninguém reclamar que não tem nada pra puxar hoje, vou colocar uma mp3 aqui.
Song 2 (Blur Cover)

sexta-feira, novembro 11, 2005

Eddie Vedder fala sobre a vinda do Pearl Jam ao Brasil

Depois de 15 anos de espera, o Pearl Jam desembarca no Brasil neste mês para uma temporada de cinco shows em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Tempo demais para os fãs da banda. E até para o vocalista Eddie Vedder, que na tarde de terça-feira deu uma entrevista exclusiva ao Terra, direto de Seattle. "Não há uma boa resposta (para a demora), a não ser um pedido de desculpas", disse o músico, por telefone.
Na conversa, Eddie também revelou que pretende terminar o trabalho de criação para o novo disco da banda no Brasil. Durante quase 30 minutos, ele respondeu perguntas enviadas pelos internautas do Terra e disse que escolherá as músicas dos shows pouco antes das apresentações começarem.
Além de abordar questões musicais, o líder do Pearl Jam fez críticas ao governo de George W. Bush e se mostrou um novato quando o assunto é internet. "Ainda uso máquina de escrever", disse. Abaixo, a íntegra da entrevista.

>Terra - O que você espera da turnê brasileira, tanto dos shows quanto do contato com as pessoas?
Eddie Vedder - Sou apenas um ser humano aqui de Seattle. Tentarei ir com a mente aberta para o que vier. Nunca estivemos aí, então não sei direito o que esperar.

>Terra - Será uma turnê diferente das outras do Pearl Jam?
Eddie - Só pelo fato de nunca termos estado aí será diferente. Na verdade, tratamos todos os shows como algo diferente. Esse deve ser bastante. E aí está a dificuldade. Não será um trabalho fácil, mas daremos o máximo para deixar a platéia satisfeita.

>Terra - Você tem informação sobre os fãs brasileiros?
Eddie - Recebemos uma lista gigantesca de assinaturas pedindo para tocarmos aí. Desde então, planejamos a viagem. Mas às vezes o tempo passa rápido demais. Finalmente chegou a hora.

>Terra - Os fãs de São Paulo fizeram uma grande manifestação algumas semanas atrás, pois o estádio do Pacaembu não havia sido liberado para os shows e existia o risco de a turnê não passar pela cidade. O que você pensa dessa devoção dos fãs pelo Pearl Jam?
Eddie - Eu estive aí antes (em 1997) com os Ramones (ele veio com a equipe da banda punk, para fazer algumas filmagens) e vi o fanatismo por eles. Mas sei que a banda merecia, tocava aí sempre. Os brasileiros são provavelmente os maiores fãs de Ramones no mundo. Nós ainda precisamos merecer isso.

>Terra - Você se sente orgulhoso com essa receptividade?
Eddie - Acho que é um fenômeno. Estamos honrados, com certeza. É interessante ver que grandes grupos se interessam pelo que fazemos. Sempre pensamos em cada pessoa como um indivíduo.

>Terra - Algumas vezes os fãs parecem agir como se você fosse um Deus. Por que isso ocorre?
Eddie - Nada vai mudar o fato de eu ser humano. Sou um cara que não consegue dormir à noite. Que está contrariado com o governo. Quando eu era garoto, ouvia a voz do Pete Townshend (vocalista do The Who) e ele parecia muito distante de mim. Parecia que ele era de outro planeta. Então, eu entendo o sentimento. E lembro de quando vi o Pete no palco pela primeira vez. Estava tão excitado pela música quanto pelo fato de ele estar ali, na minha frente. Eu quase não acreditava. Eu entendo o sentimento de estar no mesmo lugar de alguém que te influencia. Ele me ajudou a sobreviver e me deu esperanças.

>Terra - Você citou que esteve aqui com os Ramomes. Desde então, já foi "visto" várias vezes no Brasil - em uma praia ou caminhando em um parque de São Paulo, por exemplo. Você realmente voltou outras vezes?
Eddie - Minha única fez aí foi com os Ramones. E fiquei a maior parte do tempo no hotel. Quase não saí. Lembro de estar na piscina com o Joe. Essa história é mentirosa.

>Terra - Vocês já têm uma definição das músicas que tocarão nos shows do Brasil?
Eddie - Tudo vai acontecer no dia. Depende do que estiver rolando no mundo e conosco. Provavelmente vou olhar a platéia quando o Mudhoney tocar e pensar no que fazer. Vamos preparar o melhor menu que pudermos.
>Terra - Os internautas mandaram milhares de perguntas para você esta semana. E a primeira da lista foi: por que vocês demoraram tanto para vir?
Eddie - A vida está se movendo rápido como nunca. Não podemos negar que nunca estivemos aí. E imagino que, se tudo correr bem, voltaremos depois. Mas não há um motivo real. Algumas vezes adiamos por causa da falta de tempo, em outras por motivos financeiros ou por causa da agenda lotada. Não há uma boa resposta, a não ser um pedido de desculpas.

>Terra - Durante a turnê no Brasil vocês terão dois dias de folga. A banda planeja conhecer algum lugar?
Eddie - Estaremos nos preparando para os shows ou nos recuperando. E estou muito focado em escrever músicas, isso mantém minha mente sã. Acho difícil.

>Terra - O presidente americano, George W. Bush, esteve no Brasil na semana passada e houve manifestações contrárias a ele em várias cidades. O que você pensa das ações que ele tem tomado como governante?
Eddie - Acho que ele tem um trabalho difícil. Tem de cuidar de um país, uma superpotência. Ele é o líder e exerce muita influência no resto do mundo. Mas, ao mesmo tempo, acho que desde que ele entrou, o trabalho tem sido ganhar dinheiro para grandes corporações multinacionais. Se todo o processo fosse direcionado para coisas positivas, como cuidar do meio ambiente ou trabalhar para o processo de paz, aí estaríamos focando um mundo melhor. Eles estão fazendo algo, mas não com a melhor escolha. As fontes naturais do planeta são o ponto principal. Elas causam preocupação, mas ninguém parece se dar conta disso. É como se você tivesse um motorista bêbado e poderoso no volante. E seus filhos estivessem no banco de trás.

>Terra - Você já ouviu falar do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva?
Eddie - Acho que ele tenta ter uma relação com Bush, porque eles precisam ser amigos.

>Terra - Sobre a internet, como você acha que ela mudou a música nos últimos 10 anos?
Eddie - Eu ainda uso máquina de escrever. Não uso computadores nem para a música nem para escrever.

>Terra - Isso por que você não gosta mesmo?
Eddie - Eu sei como arrumar uma máquina de escrever, mas não um computador. Se alguma coisa quebra no meio da noite, não preciso chamar ninguém. Não gosto de trabalhar em uma máquina em que eu não saiba mexer. Sou como um mecânico que não sabe cuidar dos carros novos e fica com os antigos. Acho que a internet, como uma ferramenta de informação, é realmente positiva. Mas há os dois lados, como todas as invenções. Depende do modo como se usa.

>Terra - Como estão os trabalhos para um novo disco? Há previsão de lançamento?
Eddie - Tem sido um disco difícil. Mas, às vezes, quanto mais duro é o trabalho, mais valioso ele fica. É muito agressivo, especialmente se ouvido bem alto. Ainda não está pronto e espero terminar as canções quando estiver aí. Estou levando minha máquina de escrever. Devemos encerrar as músicas em janeiro e lançar o CD em abril.

>Terra - Vocês pretendem tocar algo novo no Brasil?
Eddie - Não sei se tocaremos. Talvez a gente espere até o disco ficar pronto. Vamos decidir quando estivermos aí.

>Terra - O novo CD já tem nome?
Eddie - Não há título ainda. Eu pensei em um nome... O Soundgarden tem um disco chamado Superunknown e estava pensando em usar "unown", que significa não pertencer ("not own") a ninguém. Nós somos "unowned". Então o título será Superunowned (risos).
Fonte:http://musica.terra.com.br/planetaterra/interna/0,,OI747874-EI5858,00.html


MP3
My Chemical Romance - Shut Up And Play (Live)
Música que provavelmente irá entrar no próximo disco da banda.
http://d.turboupload.com/d/142402/Shut_Up_and_Play_Live_in_Cleveland__OH.mp3.html


Estou preparando para postar o Probot. Já subi os vídeos, só falta o cd. Fica pra próxima.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Dave Matthews Band - Lillywhite Sessions


Integrantes:
Leroi Moore - Saxofones, Flautas
Carter Beauford - Bateria
Dave Matthews - Violão, Guitarra e Vocais
Boyd Tinsley - Violino
Stefan Lessard - Baixo





As Lillywhite Sessions foram uma série de gravações feitas em 2000 que iriam se tornar o próximo CD oficial de estúdio da Dave Matthews Band (depois do disco Before These Crowded Streets), mas que acabaram engavetadas por diversos motivos que não são claros até hoje.

01 - busted stuff
02 - grey street
03 - diggin a ditch
04 - Sweet Up and Down
05 - jtr
06 - big eyed fish
07 - grace is gone
08 - Captain
09 - Bartender
10 - Monkey Man
11 - kit kat jam
12 - Raven

capas lillywhite sessions

Fonte: http://www.dmbrasil.net/page/faq.asp


Eu ia colocar a biografia da banda por aqui, mas o texto é muito extenso, então resolvi colocar apenas o link.
http://www.dmbrasil.net/page/biografia.asp
Aliás, recomendo o site. É um dos sites de fãs mais completo que já vi.



VÍDEOS:





NOTAS DO DIA:

Green Day confirma: CD vai virar filme!
O CD American Idiot, do Green Day, vai mesmo pro cinema. A banda já havia dito que estava a fim de transformar o Álbum em filme, depois desconversou, mas agora, tudo indica que o longa do American Idiot comece a ser rodado em janeiro. Ele vai seguir a linha de musicais como Tommy e Quadrophenia, do The Who, e assim como o CD, vai fazer uma crítica pesada ao presidente americano, George W. Bush.Segundo o vocal Billie Joe, o Green Day vai deixar o trabalho pros profissionais e não vai aparecer no filme!
Fonte: http://www.89fm.com.br/notas/?14329


Millencolin no Brasil???
A notícia estava confirmada, e os show marcados, apesar de não constar no site oficial da banda.
Porém correm os boatos de que os show foram cancelados.
É claro que não se pode ter certeza se é verdade, devido às fontes (comunidades do orkut), porém fica aí o mistério. Afinal, eles vem ou não??
Para analisar melhor os boatos, veja você mesmo os tópicos da comunidade e tire suas conclusões.
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=94104
E para quem sempre achou que seria impossível encontrar cd deles por aqui (assim como eu achava), visitem o seguinte site: http://www.highlightsounds.com/ e entrem em contato com o César e a galera da highlight.


Organizadores negam terceiro show do Pearl Jam em São Paulo
Os ingressos para os shows do Pearl Jam no Brasil estão praticamente sumindo das bilheterias. Principalmente em São Paulo, única cidade em que os caras vão fazer um show extra.
Segundo os organizadores do Planeta Terra, 90% dos ingressos já¡ foram vendidos em SP, e a previsão é de que eles esgotem nesta semana! E como a procura é gigantesca, rolou a suspeita de que o Pearl Jam faria um terceiro show na cidade.
Nesta terça, saiu uma nota no Estado de São Paulo dizendo que a banda sabe do empenho dos fãs, e estaria negociando mais uma apresentação.
Ainda segundo o jornal, esse terceiro show seria no dia 5 de dezembro, no estádio do Pacaembu mesmo ou no Credicard Hall.
Procurada pela reportagem da 89, a CIE Brasil, promotora do evento, negou a notícia.
Fonte: http://www.89fm.com.br/notas/?14317




Acho que por hoje é só.
Estou subindo o Probot, e criando coragem pra subir os show do Green Day.
E mais uma vez digo, qualquer sugestão ou reclamação, entre em contato com a gente.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Recaptulando...

Pra quem pensa que o ano de 2005 foi sensacional, e foi (pelo fato de várias bandas gringas terem feito shows no Brasil), o ano de 2006 promete!!! e promete!!!

Confira a lista de shows gringos, já confirmados no Brasil :

- U2, nos dias 21 e 22 de Fevereito (Provavelmente um será no Morumbi, em SP)
Mais sobre isso vc encontra ali embaixo.
- Oasis, Março (A turnê passará também, pela Argentina, Chile e México)
- Rolling Stones, 18 de Fevereiro - Na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro
- Santana, O cara vem em março também, as datas são :
15/03 - Porto Alegre, Estádio Olímpico
17/03 - São Paulo, Pacaembu
18/03 - Rio de Janeiro, Praça da Apoteose


Franz Ferdinand, a banda anunciou que deve tocar por aqui em março também, mas ainda não confirmaram.


Não se esqueçam que, ainda esse ano, temos o Claro Rock e os Shows do Pearl Jam :

* CLARO ROCK,
26 e 27 de Novembro em São Paulo e Rio (Respectivamente)

Bandas confirmadas :
- Nine Inch Nais
- Good Charlotte
- Suicidal Tendencies
- The Flaming Lips
- Iggy Pop e The Stooges
- Sonic Youth

Além de Cachorro Grande e Nação Zumbi. Mais informações, Clique alí : http://www.claro.com.br/hotsites/claroqerock/hotsite.html


* PEARL JAM,
Dias 2 e 3 de Dezembro em São Paulo, no Pacaembu.
Mais informações : http://www.89campinas.com.br/agenda/?2304

Fim do Post...já tá bom demais né?

terça-feira, novembro 08, 2005

Angra - Ao vivo no Estúdio Anonimato

A banda Angra foi formada em 1992 com o vocalista e tecladista André Matos (ex-Viper, banda com que gravou os discos Soldiers Of Sunrise e Theatre Of Fate - curiosamente, no começo Angra era conhecida como "a banda do ex-vocalista do Viper), o guitarrista Rafael Bittencourt e o baixista Luís Mariutti. Antes de Kiko Loureiro entrar na banda, eles tiveram dois outros guitarristas, André Luís Linhares Bastos (depois na banda Twilight) e André Hernandes. O baterista original era Marco Antunes.A palavra "Angra" significa "Deusa do Fogo". Já com Kiko na banda, ainda em 1992 foi gravada a primeira e única Demo Tape da banda, "Reaching Horizons", que foi muito bem aceita e recebeu ótimas críticas.Em 1993 o baterista Ricardo Confessori, ex-Korzus, entrou na banda. Nesse mesmo ano foi gravado o primeiro disco, "Angels Cry". A gravação foi feita na Alemanha e Confessori não tocou nele (a bateria no disco ficou a cargo de Alex Holzwarth, da banda Siefes Even, exceto na música "Wuthering Heights", onde quem tocou bateria foi Thomas Nack, do Gamma Ray). O disco ainda conta com participações especiais de Sascha Paeth (Heavens Gate), Kai Hansen e Dirk Schlachter (Gamma Ray). Vendeu aproximadamente 100.000 cópias no Japão, recebendo disco de ouro, e também foi muito bem aceito em vários países da Europa e na América do Sul.A banda tocou em 1994 no Monsters Of Rock brasileiro, ao lado de bandas como Black Sabbath, Kiss e Slayer. No Japão foi lançado um single da música "Evil Warning", contendo novas versões de "Angels Cry", "Carry On" e "Evil Warning" e uma versão editada de "Wuthering Heights".Em 1995 a banda fez uma série de 11 shows em 5 países da Europa. O guitarrista Kiko Loureiro e o baixista Luís Mariutti lançaram vídeo aulas nas séries Rock Guitar e Rock Bass.Em 1996 foi lançado o segundo disco de estúdio da banda, "Holy Land". Esse disco traz uma sonoridade bastante original, mesclando o metal melódico classicamente influenciado do primeiro disco com sonoridades tipicamente brasileiras, inclusive com citações de compositores brasileiros, como no solo de flauta de "Carolina IV", cuja melodia é de Hermeto Pascoal. O disco foi lançado simultaneamente na Europa, Japão e América do Sul. As edições francesa, alemã e japonesa tinham alguns atrativos especiais: nas primeiras 8.000 cópias francesas havia um cd bônus com as músicas "Angels Cry", "Never Understand" e "Chega De Saudade" (de Tom Jobim) gravadas ao vivo num show acústico; a edição japonesa traz uma música bônus, "Queen Of The Night"; na Alemanha foi lançada uma edição limitada de 3.000 cópias trazendo o cd bônus da edição francesa e a música bônus da versão japonesa. O disco recebeu novamente disco de ouro no Japão.A banda fez uma nova turnê pela Europa, agora com mais de vinte shows, ao lado das bandas Virgin Steele e Superior. No Brasil fez shows "sold out" em São Paulo, no Palace, tocaram para 9.000 pessoas em Santo André, e fizeram vários outros grandes shows. Também abriram para o AC/DC em São Paulo, para cerca de 40.000 pessoas.Ainda em 1996 a banda lançou o EP "Freedom Call", com uma música inédita (a faixa-título) e algumas outras coisas interessantes para os fãs da banda: novas versões de "Queen Of The Night" e "Reaching Horizons" (da demo tape da banda), "Stand Away" (do Angels Cry) numa versão orquestrada e "Deep Blue" do Holy Land numa versão editada. Além disso,o EP tem o ótimo cover de "Painkiller" do Judas Priest, gravado para um tributo à banda onde o Angra participou ao lado de bandas como Iced Earth, Blind Guardian, Gamma Ray, Stratovarius, Skyclad, Kreator, Overkill, etc. O clip de "Make Believe", do Holy Land, alcançou o 2o lugar na parada da MTV Brasil, dividindo posições com bandas como Metallica e U2.No fim da Holy Tour o Angra fez seus primeiros shows no Japão, em Nagoya, Tóquio e Osaka. Depois disso o ainda fez vinte shows na Europa, sendo treze apenas na França. Também participaram de um festival em Milão, na Itália, ao lado das bandas Manowar, Rage, Grave Digger, Time Machine, Eldritch e Moonspell.Em 1997 foi lançado um novo EP, agora ao vivo, chamado "Holy Live", gravado em um show na França e trazendo alguns dos clássicos da banda, "Nothing To Say", "Z.I.T.O.", "Carolina IV" e "Carry On", além das introduções "Crossing" e "Unfinished Allegro".Em setembro de 1998 a banda lançou "Fireworks". Antes do lançamento do disco foi lançado um single da música "Lisbon", com uma versão acústica de "Make Believe" e "Angels Cry" na versão da demo "Reaching Horizons". O disco "Fireworks" não trazia as características rítmicas e melódicas brasileiras presentes no "Holy Land", sendo um disco mais direto e agressivo que o anterior.Durante a turnê do álbum "Fireworks", problemas de relacionamento se agravaram, o que resultou na saída de André Matos, Luís Mariutti e Ricardo Confessori. Ainda em 2001 veio a notícia de que o Angra tinha três novos músicos: Eduardo Falaschi (que veio do Symbols), Felipe Andreoli (ex-Karma e DiAnno) e Aquiles Priester (Hangar, também tocou no projeto "Nomad", do Paul Di'Anno).Depois de estabilizada a nova formação, entraram em estúdio para gravar "Rebirth". Críticas positivas referentes a esse álbum saíram no mundo inteiro. Em menos de 45 dias do lançamento já haviam ganho o disco de ouro no Brasil.Depois de encerrada a turnê nacional de "Rebirth", entraram em estúdio para gravar o mini-álbum "Hunters and Prey", que foi lançado em meados de 2002. Depois de gravado o mini-álbum, partem em turnê pela Europa, fazendo 25 shows passando por vários países. Em junho de 2002, pela primeira vez a nova formação foi tocar no Japão. Neste mesmo ano, Fábio Laguna assume os teclados, sendo efetivado como integrante oficial no ano seguinte.No segundo semestre, a banda participa de dois dos principais festivais de verão europeus: Rock Machina, na Espanha e Wacken Open Air, na Alemanha. Em novembro se apresenta pela primeira vez nos Estados Unidos e no Canadá.Em dezembro de 2002 é lançado o CD ao vivo e DVD “Rebirth World Tour Live In São Paulo”, cuja primeira prensagem vendeu 15 mil cópias e a primeira edição do DVD bate na casa das 10 mil cópias, se tornando o 3º DVD mais vendido no Brasil pelo site da Som Livre.Ao mesmo tempo em que a banda se apresenta tanto no Brasil como em outros países, seus integrantes passam cada vez mais a se dedicar à realização de workshops, clínicas e aulas. Esses eventos, realizados de maneira informal e didática, fazem com que o grupo seja ainda mais respeitado em todos os locais onde se apresenta, sendo comuns, inclusive, os convites para que seus músicos visitem escolas de música durante suas turnês internacionais.Na esteira da consagração destes eventos, são lançados alguns vídeo-aulas: Kiko Loureiro lança “Os Melhores Solos e Riffs do Angra” e “Técnica e Versatilidade”, e Felipe Andreoli edita o “Angra Bass”. Enquanto isto, Edu Falaschi grava duas músicas (“Pegasus Fantasy” e “Blue Forever”), para a versão brasileira da trilha sonora do desenho animado “Cavaleiros do Zodíaco”.Como se não bastasse tudo isto, a banda foi um dos artistas escolhidos para comemorar os trinta anos do programa “Esporte Espetacular”, da TV Globo, tendo regravado o tema de abertura do programa em uma versão "Heavy Metal".No segundo semestre de 2003, se iniciou o processo de composição para o novo álbum. Em dezembro, quando o produtor Dennis Ward (com o grupo desde o disco Rebirth) veio ao Brasil, foi dada a largada para uma verdadeira maratona de trabalho, iniciada com a pré-produção. A partir das várias idéias disponíveis, as melhores composições foram escolhidas para fazer parte do álbum e o grupo passou então a ensaiá-las exaustivamente, preparando-se para entrar em estúdio.A fim de obter a atmosfera mais confortável possível, a banda decidiu por gravar a quase totalidade do disco no Brasil. Dessa forma, logo após os feriados de fim de ano, o Angra e seu produtor entraram em estúdio para trabalhar por quase dois meses colocando em prática algumas idéias diferentes para otimizar o processo de gravação, como, por exemplo, gravar as partes de baixo após as bases de guitarra.As atividades ganharam um intervalo para que Dennis retornasse à Europa para sair em turnê com sua banda, o Pink Cream 69, em março e abril, sendo retomadas posteriormente com a gravação de vozes, guitarras, teclados etc.Como novidade, desta vez a banda chamou alguns convidados especiais para enriquecer ainda mais o disco, como Milton Nascimento, Kai Hansen (Gamma Ray), Sabine Edelsbacher (Edenbridge) e Hansi Kürsch (Blind Guardian), entre outros. Como já havia sido feito em Holy Land e no aclamado Rebirth, este é mais um trabalho conceitual com tema criado por Rafael Bittencourt e no qual as letras das músicas possuem uma forte conexão entre si.O disco vai se chamar "Temple Of Shadows" e irá contar a história de um cavaleiro cruzador, chamado The Shadow Hunter, que, em pleno século XI, passa a questionar os ideais da Igreja Católica. Toda a saga de "The Shadow Hunter", começando com essa mudança na sua forma de pensar, passando pela criação de uma nova ordem reformadora e abrangendo os vários episódios que isso acarreta ao longo de sua vida, é contada através das músicas, sendo que cada uma delas narra um capítulo de sua história.O álbum foi concluído em meados de julho, no estúdio House Of Audio, localizado na Alemanha, onde, sob o comando de Dennis Ward, aconteceram as gravações de voz e a mixagem. Em seguida, Kiko, Rafael e Edu foram para o Japão a fim de divulgar o disco através de entrevistas e miniapresentações acústicas.(Por Mário Augusto O. Del Nunzio - Colaboração: Felipe Nogueira Mattos Costa).
Fonte: http://www.whiplash.net/bandas_biografia.mv?cod=angra

01 intro
02 rebirth
03 interview 1
04 flight of icarus (iron maiden cover)
05 interview 02
06 angels cry
07 Interview 3
08 More Than Words (extreme cover)
09 interview 4
10 heroes of sand
11 interview 5
12 make believe
13 Interview 6
14 wish you were here (pink floyd cover)
15 coelhinho


(Esse acústico foi transmitido ao vivo pela 89 para a promoção do cd Rebirth, 1º cd com a formação atual da banda. Está faltando a faixa 11, que seria a 5ª parte da entrevista. Estou à procura, assim q achar vou subir ela também.)


Hoje estou sem videos para subir.Qualquer dica ou sugestão, entre em contato com a gente.

U2, U2, U2 !!!

Pra começar bem a semana (sim, hoje é terça, eu sei. mas gostei do inicio do texto, e não vou mudar só porque é terça feira O.O). Bom, informo-lhes que o U2 virá em 2006 pro Brasil!

A notícia eu havia recebido dias antes, por meio de uma amiga. Porém, nada era confirmado, haviam apenas rumores. Mas hoje, apesar de ainda não ter sido divulgado nada no site oficial da banda, os shows estão confirmados; serão nos dias 21 e 22 de fevereiro.

Bem, que os shows irão rolar, isso é fato. o que pode ocorrer é alguma mudança nos planos, mas enfim...É bom começar a economizar o suado dinheirinho :)

Ah, olha ae o link pra Folha Online, que também já publicou a novidade :
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u54981.shtml

segunda-feira, novembro 07, 2005

THE FIRE THEFT

O Sunny Day Real Estate, apesar de ter sido formado no auge do chamado 'som de Seattle' tem uma identidade bastante diferente das bandas da época, optando por um som dissidente do punk, mas bastante melódico e emocionado. A mídia logo inventou o rótulo emocore, e o SDRE tornou uma referência do estilo e influência para várias outras bandas que surgirem ao longo da década de 90, como Jets to Brazil, Burning Airlines e Promise Ring.O SDRE começou em Seattle, em 1992, quando Dan Hoerner (guitarra), Nate Mendel (baixo) e William goldsmith (bateria) tocaram alguns shows usando o nome Empty Set. Após saberem da existência de uma outra banda com o mesmo nome, eles pensaram em outros (Chewbacca Kaboom, One Day I Stopped Breathing) até se decidirem por Sunny Day Real Estate. Mas o SDRE ainda usou o nome One Day I Stopped Breathing para o seu selo independente, onde lançaram o single "Flatland Spider".Logo depois, a outra banda de Nate Mendel (Christ On A Crutch) foi fazer uma turnê na Europa. Enquanto isso, Hoerner (que tocou baixo durante a ausência de Mendel) chamou um amigo, Jeremy Enigk (vocal/guitarra) que passou a tocar com eles. O trio trocou o nome da banda para Thief, Steal Me A Peach. Com o retorno de Mendel, os quatro decidiram continuar juntos e mudaram novamente o nome para SDRE. A banda compôs várias músicas novas e lançaram seu segundo single, chamado - adivinhem - Thief, Steal Me A Peach.O segundo single chamou a atenção da Sub Pop que ofereceu um contrato a eles. Imediatamente, a banda entrou em estúdio para gravar seu primeiro álbum. O resultado foi "Diary", de 1994, elogiadíssimo pela crítica local. A banda logo encarou uma lotada agenda de shows e de imediato conquistou uma legião devotada de fãs. A turnê foi mais estressante do que a banda esperada e as tensões eram altas ao final da turnê. Enigk se converteu ao cristianismo ao final da turnê, e a mudança, adicionada ao clima tenso das viagens e shows, levaram a banda a se separar.De modo a completar o contrato com a SubPop o mais rápido possível, o SDRE compilou material para "LP2", seu segundo álbum, regravando algumas músicas antigas (da época de Thief, Steal Me A Peach) e compondo material novo. "LP2" foi lançado em 1995 com o anúncio de que seria o último disco da banda.Após o final das gravações, Nate Mendel e William Goldsmith entraram no Foo Fighters a convite de Dave Grohl. Goldsmith acabou saindo em 1996, descontente por Dave Grohl ter regravado parte da bateria no segundo álbum do Foo Fighters.O agora religioso Enigk passou um tempo isolado numa fazenda, retornando depois com um álbum solo "The Return of the Frog Queen", com um som um tanto diferente do SDRE, acústico e orquestrado.No entanto, a popularidade do SDRE no underground foi crescendo, os dois álbuns da banda (Diary e o elogiadíssimo LP2) eram bastante cultuados e o álbum solo de Enigk aumentou ainda mais o interesse do público pelo material da banda.Dois anos depois do fim da banda, a SubPop ofereceu aos integrantes um projeto de uma coletânea de raridades. Como não havia muito material disponível, a SubPop pediu para que eles escrevessem músicas novas para preencher o disco. O processo de gravações correu tão bem que eles decidiram se reunir, e lançar um álbum totalmente novo. Mendel no entanto decidiu permanecer no Foo Fighters e então Jeff Palmer se tornou o baixista para o terceiro álbum da banda, "How It Feels to Be Something On". O disco mostrava o amadurecimento dos integrantes e foi bastante elogiado. Em pouco tempo, a banda se tornou a mais vendida do catálogo da SubPop, atingindo 80.000 cópias (um número excelente para os padrões atuais da SubPop). Após a turnê de divulgação do álbum, Palmer foi substituído por Joe Skyward.Descontente com o contrato com a SubPop, a banda gravou um álbum ao vivo, simplesmente intitulado "Live" para cumprir o acordo com a gravadora. "Live" ajudou a preencher a distância entre o material antigo e o novo álbum, com novas versões para as músicas mais antigas. Depois disso, a banda assinou um novo contrato com a Time Bomb Recordings, e como um trio (Skyward participou apenas da turnê), lançou "The Rising Tide" em 2000.O tempo passou e a banda foi morrendo aos poucos. Em 2002, Jeremy Enigk, William Goldsmith e Nate Mendel (este último continua no Foo Fighters também) se juntam novamente e formam uma nova banda, o The Fire Theft, cujo primeiro disco, auto-intitulado, foi lançado em 2003.
Fonte: http://www.dyingdays.net/Sunny_Day_Real_Estate/



THE FIRE THEFT - THE FIRE THEFT
01. Uncle Mountain
02. Waste Time Segue
03. Oceans Apart
04. Chain
05. Backward Blues
06. Summertime
07. Houses
08. Waste Time
09. Heaven
10. Rubber Bands
11. It's Over
12. Carry You
13. Sinatra Song
14. Hands On You (Outtake)

(na minha opiniao a melhor musica é a sinatra...ironicamente é a maior..mas vale o esforço baixar ela...garanto..)



já subi o angra acustico num programa da 89 ao vivo no estudio anonimato...dps vou colocar os links..
e preciso criar coragem pra subir os shows do green day....
tbm pretendo subir o probot.....
mas calma estamos comecando...